sexta-feira, 19 de julho de 2024

Museu Vivo deste domingo (21) terá muitas brincadeiras, brinquedos de madeira e pipoca

Adriana Soares é educadora, contadora de histórias e brincante

Origem mineira de Belo Horizonte, memórias cariocas e coração joseense. Este é o perfil da educadora Adriana Soares, uma das participantes para o Museu Vivo deste domingo (21), no Museu do Folclore de São José dos Campos. Adriana também é arte terapeuta, contadora de histórias, escritora de livros infantis e brincante.

As brincadeiras sempre fizeram parte da vida de Adriana. “Fui brincante durante a infância num subúrbio carioca, correndo descalço e vivenciando jogos e brincadeiras de rua. Fui brincante durante a infância dos meus seis filhos, para educar na relevância do coletivo”, enfatiza Adriana.

Com 8 meses de idade, Adriana foi morar no Rio de Janeiro, onde ficou até 2000. Depois de 7 anos morando no interior de Minas Gerais, veio para São José dos Campos, onde está até hoje. Tem 6 filhos, 2 deles nascidos na cidade.

Brincadeiras tradicionais

As brincadeiras tradicionais são rítmicas e, quase sempre, acompanhadas de cantoria. “Elas surgiram na minha vida a partir do resgate da cultura tradicional, onde a voz e os movimentos se transformam em brinquedo, ocupando o tempo e os espaços possíveis.

“No jogo se aprende o respeito pelo outro. Nas brincadeiras colecionamos memórias de afeto, de relações humanas, de momentos de reinações da alegria. Na minha trajetória de professora, os jogos e brincadeiras sempre estiveram presentes. Brincando também se aprende”, ressalta a educadora.

Brinquedos de madeira

O alagoano Edvaldo Ferreira Santos (ao lado) traz viva na memória a lembrança de menino, que adorava brincar com os carrinhos de lata feitos pelo avô, que tanto o inspirou. Com 10 anos começou a fazer seus próprios carrinhos e, com o tempo, se aperfeiçoou e passou a fazer também de madeira.

Edvaldo se sente feliz e satisfeito com seu saber e, imerso em seus afazeres manuais, volta a ser criança, pois o próprio fazer tornou-se brincar. Ele mora em São José desde 1975 e participou da fundação do bairro Jardim das Cerejeiras, onde mora até hoje.

Pipoca

E para completar o domingo de brinquedos e brincadeiras, nada melhor do que uma pipoca para garantir a diversão. A guloseima será preparada pelo paraibano José Antoniel Pinheiro (abaixo), pipoqueiro de mão cheia e bastante conhecido na região norte da cidade.

José Antoniel mora em São José dos Campos desde os 9 anos de idade. Trabalha há 35 anos com algodão doce em festas e eventos; e há 29 anos com pipoca. Antes disso, trabalhou como jardineiro e também fazendo e vendendo sorvetes.

Gestão

O Museu do Folclore de São José dos Campos é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, que funciona no Parque da Cidade desde 1997. Sua gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos.

 

  • Museu do Folclore de SJC
  • Av. Olivo Gomes, 100 – Santana (Parque da Cidade)
  • (12) 3924-7318 ou (12) 3924-7354
  • www.museudofolclore.org