quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Museu firma parcerias que ajudam a enriquecer programação do Mês do Folclore deste ano

Alunos atendidos na estação Amanhã do rio, 
montada em parceria com o Ecomuseu
Foto: Silvia Souza Souza

Parcerias firmadas pelo Museu do Folclore de São José dos Campos ajudaram a enriquecer a programação do Mês do Folclore e contribuíram imensamente para concretizar o tema definido para este ano: Paraíba do Sul: Caminhos do rio, vozes do vale.

Esta é a última semana (de 26 a 29) da programação, que teve início no dia 12 de agosto, com a inscrição de 25 escolas (públicas e privadas) e 8 instituições, num total de 3.453 pessoas (entre crianças, jovens e adultos).

Ecomuseu

Uma destas parcerias foi firmada com o projeto Ecomuseu dos Campos de São José, que viabilizou a estação Amanhã do rio, que possui estrutura triangular feita de bambu e um emaranhado de fios que remete às redes de pesca. Nela, os participantes receberam informações sobre nascentes, estudos de qualidade da água e ODS.

O projeto Ecomuseu também é gerido pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos, que faz a gestão do Museu do Folclore.

Detentores de saberes

Nilton Blau (foto ao lado): percussionista, violeiro, violonista compositor, cantador, musicista versátil, que no Mês do Folclore compartilhou seus saberes, músicas e histórias na estação Piraquara.

Tina Lemos (Foto: Ricardo Savastano): educadora, artesã e figureira que também compartilhou suas vivências na estação Piraquara, convidando os participantes a experenciarem a modelagem em argila.

Quati (João Ramos): pescador profissional, frequentou o Rio Paraíba do Sul na infância, com sua família de pescadores. Participou da construção das canoas para o Mês do Folclore e emprestou elementos para a cenografia, bem como compartilhou seus saberes na estação Piraquara.

Outras parcerias

Moeté Filmes: captação sonora do Rio Paraíba (feita para o documentário O Rio no Meu Quintal) ouvida na estação imersiva O rio que fala.

Coletivos Macamba N'Goma e Tropa do Vale: empréstimo da “cobra coral” (peça criada para o espetáculo Folia do Boi de Cabaça nas trilhas abertas do Morro do Carrapato), colocada na estação O amanhã do rio e na roda de encerramento da trilha.

Grupo Batucaia e Museu de Antropologia do Vale (Jacareí): empréstimo da “cobra grande” (Foto: Ricardo Savastano), que fez parte do percurso da trilha interativa.

Cíntia Moreira: arte-educadora, atriz, formadora de professores e narradora de histórias (graduada em Educação Artística, mestra em Educação, habilitada em Artes Cênicas e Magistério, especialista em Arteterapia e Narração).

Explora histórias sobre a origem, mistérios e seres encantados do Rio Paraíba do Sul, que muito contribuíram com a construção simbólica e conceitual da proposta do Mês do Folclore deste ano.

Dona Antonia (Antonia Ramos): parteira tradicional e moradora antiga da comunidade Beira Rio. Valoriza os saberes tradicionais, defende a preservação da natureza e se preocupa em transmitir esses valores às novas gerações.

Seus saberes compartilhados com a equipe de pesquisa do museu foram fundamentais para a construção da proposta narrativa do Mês do Folclore.

Instituto Chão Caipira (Paraibuna): contribuiu com fotografias selecionadas do seu acervo, para as estações O Rio que Fala e Piabas e Lambaris.  

Gestão

O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo que funciona no Parque da Cidade desde 1997. Sua gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos.

 


Fotos: Silvia Maria Souza