quarta-feira, 25 de junho de 2025

Museu Vivo deste domingo (29) terá festa junina com direito a dança de quadrilha

A vivência deste domingo celebra os festejos juninos
Foto: Ricardo Savastano

As festas juninas são destaque em praticamente todo o Brasil nesta época do ano. Em São José dos Campos, particularmente no Museu do Folclore, ela estará presente no Museu Vivo do próximo domingo (29), dia de São Pedro e São Paulo, dois dos 4 santos católicos celebrados no mês de junho. O encontro terá, inclusive, dança de quadrilha.

A vivência acontecerá das 14h às 17h e reunirá, na área externa do museu, representantes da cultura popular regional nas áreas do artesanato (Maria Regina Camargo), culinária (Patrícia Nogueira) e música (Grupo Mineirinho, Paulistinha e Cia), que compartilharão com o público seus saberes e fazeres.

No comando da música

Pela primeira vez no Museu Vivo, o grupo Mineirinho, Paulistinha e Cia (foto ao lado) comandará a música durante a festa. O quarteto é formado pelo casal Rubens Rosa Pompeu e Efigênia Moura Pompeu e os amigos José Maria Cardoso e Terezinha do Nascimento Pires Silva. Juntos, harmonizam vozes e violões. 

Rubens e Efigênia começaram na música informalmente, na década de 60, quando formaram a dupla Mineirinho e Paulistinha. Também participaram da Folia de Reis Esplendor do Oriente e do grupo de violas Saudades da Minha Terra, onde conheceram Cardoso e Terezinha, formando o grupo atual.

Dança de quadrilha

Para completar a música junina, nada melhor que uma boa dança de quadrilha, que no domingo será comandada Arlete de Souza (foto ao lado), natural de Guarulhos e moradora de São José há 43 anos. Arlete conta que aprendeu a dançar e comandar quadrilha junina quando morava em Santos, vendo os amigos fazerem. 

Hoje, Arlete conduz as quadrilhas nas Casas do Idoso da Prefeitura e na escola em que estuda violão, no seu bairro. Ela também participa da atividade Roda de Fazeres do Museu do Folclore, realizada às quintas-feiras, das 14h às 16h.

Cocada

Na culinária, a joseense Patrícia Aparecida Nogueira (foto abaixo) compartilhará sua receita de cocada, que aprendeu a fazer há mais de 20 anos. “Foi com a esposa de um vendedor de cocadas que ficava no Parque Santos Dumont e ao longo dos anos acrescentei alguns segredos à receita original. Até hoje é uma sobremesa bastante requisitada pelos meus amigos”, conta ela.

Patrícia foi convidada a participar de uma edição do Museu Vivo no ano passado, mas por conta de muitas chuvas a vivência precisou ser cancelada. Desta vez a previsão é de tempo bom para domingo e sua cocada poderá ser saboreada.

Tapeçaria em juta

“Comecei a desenvolver a técnica de tapeçaria em juta espontaneamente, mas tenho como referência a costura da minha mãe”, conta a joseense Maria Regina Camargo Carvalho Domingues (foto abaixo), que estará presente no Museu Vivo de domingo.

Regina trabalha com tapeçaria há 20 anos e conta que as peças que faz têm temas geométricos e coloridos. Antes de voltar para São José em 2016, ela morou no Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de outras cidades.

Gestão

O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo que funciona no Parque da Cidade desde 1997. Sua gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos, com sede em São José dos Campos.

  • Museu do Folclore de SJC
  • Av. Olivo Gomes, 100 – Santana (Parque da Cidade)
  • (12) 3924-7318 ou (12) 3924-7354
  • www.museudofolclore.org

segunda-feira, 23 de junho de 2025

Terças com Museologia de junho aborda os sistemas museais no Brasil. Inscreva-se!

Intenção é apresentar uma visão geral destas estruturas

Sistemas Museais no Brasil, é o tema que o Museu do Folclore de São José dos Campos abordará na próxima edição do Terças com Museologia, programada para o dia 24.

O encontro é virtual e será transmitido pelo Google Meet, das 9h às 11h30. Para participar, é preciso se inscrever gratuitamente pela plataforma Sympla.

O Terças com Museologia é mediado pela museóloga Mariana Boujadi, do Museu do Folclore, e se destinada a pesquisadores, professores, educadores e interessados.

Segundo Mariana, o foco deste encontro será o Sistema Brasileiro de Museus e os Sistemas Estaduais de Museus. “Queremos apresentar uma visão geral destas estruturas: o que são, como funcionam e que desafios enfrentam na prática”, enfatiza a museóloga.

Como de costume, a atividade não tem a intenção de esgotar o tema, mas de oferecer subsídios para uma compreensão inicial, fomentando reflexões e questionamentos sobre os modos de organização institucional no campo museológico brasileiro.

Gestão

O Museu do Folclore de São José dos Campos é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo que funciona desde 1997 no Parque da Cidade. Sua gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos.

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Mês do Folclore recebe inscrição de 1.380 pessoas no 1º dia. Prazo vai até 11 de julho

Alunos participam de atividades no ano 
passado com grupo de Jongo Mistura da Raça

No primeiro dia (17) de inscrições para o Mês do Folclore 2025, o saldo foi de 6 escolas (4 de São José, 1 de Igaratá e 1 de Lagoinha) e 1 instituição (SJC), com um total de 1.380 pessoas inscritas. O procedimento continua hoje (18) e sexta (20) e vai até o dia 11 de julho, exclusivamente pelo telefone (12) 3924-7318, de terça a sexta, das 10h às 12h e das 14h às 16h.

A programação deste ano será realizada de 12 a 29 de agosto, com a expectativa de atender até 400 alunos por dia (de manhã e à tarde). Podem participar escolas públicas e particulares de educação infantil, ensino fundamental e médio, bem como grupos de outras instituições.

Tema

O tema escolhido é sobre o Rio Paraíba do Sul e visa promover a valorização do patrimônio imaterial e cultural relacionado a ele, articulando saberes tradicionais, científicos e comunitários ligados ao próprio rio e aos seus territórios.

A proposta é estimular o protagonismo de mestres, mestras, povos indígenas, comunidades quilombolas, ribeirinhos e demais guardiões de saberes, além de propor uma reflexão sobre os impactos ambientais, sociais e culturais sofridos pelo rio ao longo da história, bem como, pensar em possibilidades para o futuro.

Reflexão

O Museu do Folclore quer propor aos participantes uma reflexão sobre o passado, o presente e o futuro do Rio Paraíba do Sul, considerado um símbolo de identidade e memória para a região e as diversas comunidades que vivem em seus arredores.

“O rio é, ao mesmo tempo, espaço sagrado, fonte de vida, cenário de histórias e cultura popular”, enfatiza Maira Domingues, pesquisadora do museu.

Gestão

O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo que funciona no Parque da Cidade desde 1997. Sua gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos.