Equipe do Mês do Folclore está pronta para receber os participantes
Foto: Silvia Maria Souza
Começa
nesta terça-feira (12) no Museu do Folclore de São José dos Campos uma nova
edição do Mês do Folclore. Ao todo, 3.453 pessoas foram inscritas, entre
crianças e adultos de 25 escolas (públicas e privadas) e 8 instituições. A
programação vai até o dia 29 de agosto, abordando o tema:
Paraíba do Sul: Caminhos do rio, vozes do vale.
Entre as
escolas agendadas, 21 são de São José e 4 das cidades de Taubaté, Jacareí,
Igaratá e Lagoinha (distante 106 km). Com relação às instituições, todas são de
São José, sendo 2 unidades da Casa do Idoso (Sul e Leste) e 4 da Fundhas (Alto
da Ponte, Centro, Dom Bosco e Putim), além do Integra (Centro de Integração da
Pessoa com Deficiência) e da APAR (Associação de Pais e amigos de Adolescentes
em Risco).
Hoje à
tarde a equipe do Museu do Folclore estava ultimando os preparativos para a
montagem de todo o roteiro. No primeiro dia, a previsão é que sejam atendidos
249 alunos de educação infantil de 3 escolas: 90 da EMEI Idelena Menezes, 90 da
EE Francisco João Leme e 69 alunos da EMEF Maria Aparecida Ronconi.
Primeira
vez
Destaque
para a EMEF Prof. Alceu Coelho, de Lagoinha, que participará pela primeira vez da
atividade, com 31 alunos (de 10 anos) do ensino fundamental. O grupo estará em
São José no dia 19 de agosto, acompanhado por 3 professores e 2 auxiliares.
“Por
fazer parte do planejamento dos professores, decidimos que os alunos poderiam
estar presentes na programação preparada pelo Museu do Folclore”, explica
Fernanda Mércia de Paula, assessora de direção da escola.
A escola teve
oportunidade de conhecer o museu, também pela primeira vez, no último dia 26 de
junho (foto acima). Durante visita agendada, os alunos percorreram a exposição, a biblioteca
e a brinquedoteca.
Estações
O roteiro
prevê que os participantes passarão por 4 estações (O Rio que Fala / Amanhã do
Rio / Piraquara / Piabas e Lambaris), sendo atendidos por uma equipe em torno
de 15 pessoas – entre monitores, coordenadores e parceiros. A maioria das
atividades acontecerá na área externa do museu, nos horários das 9h, 10h30, 14h
e 15h30.
O Rio que Fala – A primeira estação
será imersiva, dividida em duas etapas: na interna, os participantes adentrarão
um espaço onde haverá uma cenografia de fundo de rio, composta por elementos
visuais e sonoros; na externa, todos serão convidados a buscar olhares do rio
em monóculos com fotos derivadas da pesquisa de campo.
Amanhã do Rio – É o nome da segunda estação, que será
ambiental e desenvolvida em parceria com o Ecomuseu dos Campos de São José. O
espaço terá uma estrutura feita de bambu e um emaranhado de fios que remete às
redes de pesca, onde será possível encontrar peixes e outros elementos dos
rios, com discussão sobre nascentes, estudos de qualidade da água e ODS.
Piraquara – Será uma estação expositiva e
sensorial, que apresentará elementos da cultura Piraquara. Os participantes
poderão apreciar uma pequena exposição, manipular o barro e conversar com
representantes da cultura popular, que compartilharão suas referências,
histórias e repertório da relação com o rio.
Piabas e Lambaris – A quarta estação
será montada na Sala das Panelas, onde a proposta é abordar histórias de
receitas, com destaques para algumas combinações como: o fogão a lenha e o
pilão, o filtro de barro, a farinha de milho e o peixe, o bolinho caipira, a
história e o pertencimento à identidade de um território, a água que é vida e
alimento.
Gestão
O Museu do Folclore é
um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo que funciona no Parque da
Cidade desde 1997. Sua gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura
Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos.