quarta-feira, 24 de abril de 2024

Museu do Folclore recebe a partir de domingo exposição temporária “Nos Braços do Violeiro”

Os idealizadores Yuri Garfunkel e João Carlos Villela
Foto: Crédito Martin Zenorini 

O Museu do Folclore de São José dos Campos receberá, de 28 de abril a 25 de maio, a exposição temporária e itinerante “Nos Braços do Violeiro”, idealizada pelo artista visual, músico e educador Yuri Garfunkel e o art advisor e produtor João Carlos Villela, curador da mostra.

A abertura da exposição está marcada para as 15h, seguida de bate-papo com Yuri Garfunkel e roda de viola com Lula Fidalgo, Mirian Violera, Fábio Miranda e David Godoi. A entrada é gratuita. 

 

A exposição permitirá ao público um mergulho no universo criativo da HQ (história em quadrinhos) por meio da obra “A Viola Encarnada: Moda de Viola em Quadrinhos”, um romance gráfico inspirado em mais de 80 canções do repertório caipira, com roteiro e artes de Yuri Garfunkel.

 

Além do contato com as páginas originais da obra e seus esboços, o visitante terá acesso à viola física inspirada na viola vermelha de Tião Carreiro e encomendada ao luthier Luiz Armando, exclusivamente para este projeto. O público também poderá montar sua própria história em um painel com imãs das imagens da HQ.

 

Quadrinhos

 

De acordo com Yuri Garfunkel, a vontade inicial da obra “A Viola Encarnada: Moda de Viola em Quadrinhos” era traduzir o universo da música caipira para a linguagem dos quadrinhos e das artes visuais.

“Criar um ponto de vista para diálogos contemporâneos com a nossa cultura. A estreia da exposição concretizou esta vontade. Foi um grande encontro de pessoas interessadas em participar deste diálogo e um primeiro passo muito especial pra circulação programada para este ano”, afirma Garfunkel.

 

“Esta é uma exposição que mescla arte contemporânea, história em quadrinhos e música caipira. Por isso, nossa intenção é dialogar, trocar e aprender com os agentes locais em cada uma das 6 cidades por onde passaremos”, explica João Carlos Villela.

 

Acessibilidade

 

A exposição disponibilizará, ainda, áudios das mais de 80 músicas do repertório caipira, com recursos de acessibilidade (audiodescrição e textos em Braile). O bate-papo e a roda de viola terão tradução em Libras. 

 

Contemplada pelo Programa de Ação Cultural Circulação (Proac), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, a exposição “Nos Braços do Violeiro” seguirá depois para Botucatu, Pardinho, São Luis do Paraitinga e Campinas. 

 

Já a obra “A Viola Encarnada: Moda de Viola em Quadrinhos” foi premiada pelo Proac 2019, com introdução escrita pelo violeiro, professor e pesquisador Ivan Vilela, e indicada em 2020 ao prêmio HQ MIX, na categoria Melhor Adaptação.

Diálogos

Esta exposição também integra o projeto do museu Diálogos sobre Folclore, que será desenvolvido ao longo do mês de maio com encontros presenciais nas tardes de domingo, durante as edições do programa Museu Vivo, e um encontro virtual. A programação está construída e será divulgada em breve.

“É um privilégio para o Museu do Folclore receber esta exposição temporária, que vem de encontro ao nosso propósito de valorizar e dar visibilidade aos saberes e fazeres da cultura popular. Temos certeza que a exposição agradará bastante ao público que prestigia as nossas atividades”, ressalta Camila Inês, gestora do museu.

Gestão

 

O Museu do Folclore de São José dos Campos é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo gerido pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos. Sua exposição permanente e demais dependências estão instaladas no Parque da Cidade desde 1997.

 

Museu do Folclore de SJC

Av. Olivo Gomes, 100 – Santana

(12) 3924-7318 e (12) 3924-7354

www.museudofolclore.org 

  

terça-feira, 16 de abril de 2024

Museu do Folclore recebe mais de 7.700 visitantes nos 3 primeiros meses do ano

Alunos acompanham leitura durante visita à biblioteca do museu

Nos três primeiros meses do ano, já passaram pelo Museu do Folclore de São José dos Campos 7.760 pessoas, entre visitantes da exposição e biblioteca, além de participantes de atividades como Museu Vivo e Terças com Museologia. Em março, foram registradas 1.235 pessoas.

Destas, 684 visitaram espontaneamente a exposição de longa duração, a maioria (465) de São José, seguida de 212 de outros estados e 7 de diferentes países (4 dos Estados Unidos, 2 da Hungria e 1 da Espanha). No mês ocorreu uma visita agendada, de 19 alunos do Colégio Anglo Cassiano Ricardo.

A Biblioteca Maria Amália Corrêa Giffoni, especializada em cultura popular, foi outro espaço do museu que também recebeu a visita de 64 pessoas (27 espontâneas e 37 agendadas). Nas atividades, os participantes chegaram a 419 no Museu Vivo e 44 no Terças com Museologia.

Agendamento

Em relação ao agendamento prévio, escolas e grupos interessados devem fazer todo o procedimento pelo site (www.museudofolclore.org). Primeiro, deve-se clicar no item “Visite o Museu” no menu do site e, depois, no “Agende sua visita em grupo aqui”.

Na sequência, deve ser escolhida a data e horário disponíveis e preencher uma ficha com dados específicos sobre o grupo. Depois disto, a equipe do Setor Educativo entrará em contato com o responsável.

As visitas mediadas devem ser agendadas para o período de terça a sexta, em dias e horários disponibilizados no sistema de agendamento eletrônico. Aos finais de semana, as visitas podem ser feitas apenas de forma espontânea, das 14h às 17h.

Gestão

O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, que está instalado no Parque da Cidade desde 1997. Sua gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos.

 

Museu do Folclore de SJC

Av. Olivo Gomes, 100 – Santana

(12) 3924-7318 ou (12) 3924-7354

www.museudofolclore.org

 

  

sexta-feira, 12 de abril de 2024

Trio Terra Bruta comanda programação do Museu Vivo de domingo no Museu do Folclore

Dalvito, José Carlos e Zé do Bico (da esquerda para a direita)

De volta ao Museu Vivo, o trio sertanejo Terra Bruta é uma das atrações da vivência deste domingo (14), a partir das 14h, no Museu do Folclore de São José dos Campos. Com muitas coisas em comum, o trio é formado pelos músicos autodidatas Dalvo Cândido da Mata (Dalvito), José Batista (Zé do Bico) e José Carlos Lopes.

Além da paixão pela música, todos têm histórias parecidas de como aprenderam a tocar um instrumento. “Eu comecei minha caminhada na música sertaneja quando meu pai comprou um acordeon e lançou um desafio aos seus 13 filhos: quem aprender a tocar primeiro, fica com ele”, lembra o baiano Dalvito, 69 anos.

“A música entrou na minha vida só de observar outras pessoas tocando e a paixão pelo estilo sertanejo impulsionou o aprendizado. A música não tem fim. Hoje, toco um pouco de violão e de acordeon”, conta o mineiro Zé do Bico, 73 anos.  

O joseense José Carlos, 55 anos, destaca que só ele é que partiu para o lado da música na família. “Eu sempre gostei de música. Comecei observando quem eu admirava e, aos poucos, fui aprendendo a tocar, sempre recebendo incentivos do Dalvito e do Zé do Bico.

Miniaturas de ferramentas

Quem visitou o presépio do Museu do Folclore entre os meses de dezembro e janeiro, talvez tenha observado um detalhe interessante no meio das peças em exposição: miniaturas de ferramentas de carpinteiro, feitas em madeira e alumínio pelo mineiro José Paulo de Oliveira, o Zé Paulo, 91 anos.

Zé Paulo foi responsável pela montagem do presépio no ano passado e domingo estará no Museu Vivo compartilhando toda sua sabedoria em fazer objetos em miniatura, habilidade que desenvolveu restaurando os presépios que montou em sua casa.   

Bolo de banana

A culinária ficará por conta da paranaense Maria Aparecida de Oliveira Luciano, 60 anos, a Cida, como gosta de ser chamada. Ela fará um bolo de banana, receita que aprendeu com as freiras e funcionários da escola onde estudou.

Cida mora em São José há 46 anos e mantém a tradição de receber sua família em casa, tendo festa ou não. “Sempre tenho uma variedade de quitutes para servir a todos. Só da família do meu marido são 13 irmãos. Da minha são 4 irmãs, 3 filhos e 2 netos”, destaca.

Programa e gestão

O Museu Vivo é um programa que valoriza e dá visibilidade a diferentes representantes da cultura popular regional, em especial nas áreas do artesanato, da culinária e da música. A atividade é aberta ao público e ocorre aos domingos à tarde na área externa do museu, das 14h às 17h.

Instalado no Parque da Cidade desde 1997, o Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo gerido pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos.

 

Museu do Folclore de SJC

Av. Olivo Gomes, 100 – Santana

(12) 3924-7318 ou (12) 3924-7354

www.museudofolclore.org