terça-feira, 2 de setembro de 2025

Mês do Folclore termina com bom público e tema deste ano ganha elogios de professores

Alunos da EMEI Cassiano Ricardo são recepcionados
Foto: Silvia Maria Souza

O Museu do Folclore de São José dos Campos encerrou no dia 29 de agosto mais uma programação especial do Mês do Folclore, reunindo um total de 3.191 pessoas (entre crianças, adultos e idosos) em 12 dias de atividades (de 12 a 29). O tema deste ano foi Paraíba do Sul: Caminhos do rio, vozes do vale.

Ao final, a programação contou com a participação de 18 escolas (públicas e privadas), 3 entidades – Casa do Idoso (Prefeitura), Integra (Centro de Referência da Pessoa com Deficiência) e APAR (Associação de Pais e Amigos de Adolescentes em Risco) e 1 fundação (Fundhas – Fundação Hélio Augusto de Souza).

Professores que acompanharam as atividades elogiaram a programação, o tema escolhido, a presença de representantes da cultura popular e o trabalho dos monitores; confirmando o objetivo do Museu do Folclore em oferecer aos participantes uma verdadeira vivência sobre manifestação popular.

Tradição

“Nossa participação já se tornou uma tradição no calendário pedagógico da escola e faz parte do que entendemos como currículo vivo, que se constrói no contato direto com o patrimônio cultural da cidade”, afirmou a diretora da EMEI Cassiano Ricardo, Ana Carolina da Silva Rocha.

Esta foi a terceira vez consecutiva que a escola se integrou às atividades. “Com o tema deste ano, sobre o Rio Paraíba do Sul, as crianças puderam vivenciar de maneira interativa o quanto o rio está ligado à nossa história e ao nosso cotidiano. Foi uma verdadeira imersão cultural”, destacou Ana Carolina.

“O Museu do Folclore consegue transformar conhecimento em experiência. As crianças não apenas ouvem ou observam: elas participam, tocam, experimentam e interpretam. Isso dá um sentido concreto ao aprendizado e amplia o repertório cultural desde cedo”, enfatizou Ana Carolina.

Imersão

Para a coordenadora pedagógica do Colégio Univap Villa Branca, de Jacareí, Mariana Nogueira, “as estações estavam bem lúdicas, interativas e criativas, levando nossos alunos a entender a importância da preservação do rio e da história, valorizando a cultura regional”.

“As crianças tiveram uma experiência significativa e conheceram um pouco sobre a importância do Rio Paraíba. Parabéns à equipe do Museu do Folclore, por transformar vivências em aprendizado”, enfatizou a coordenadora da Escola de Educação Infantil Turminha do Piu Piu, Maria Aparecida Carvalho.

Relevante

A professora de acompanhamento pedagógico da Fundhas Putim, Marta Borja Dantas Carneiro, enfatizou a escolha do tema sobre o Rio Paraíba do Sul e teceu muitos elogios à mediação e orientação dos monitores. “O tema foi muito relevante para nossas crianças e adolescentes”, destacou.

Marta Borja ressaltou que foi possível perceber que tudo foi feito com muito carinho e muito cuidado. “A vivência e apresentação do músico Nilton Blau, o som da água do rio na tenda, as orientações da equipe do Ecomuseu e a recepção, fazendo com que todos cantassem e dançassem”.

Gestão

O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, que funciona desde 1997 no Parque da Cidade. Sua gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos.

 

  • Museu do Folclore de SJC
  • Av. Olivo Gomes, 100 – Santana (Parque da Cidade)
  • (12) 3924-7318 e (12) 3924-7354
  • www.museudofolclore.org

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Museu firma parcerias que ajudam a enriquecer programação do Mês do Folclore deste ano

Alunos atendidos na estação Amanhã do rio, 
montada em parceria com o Ecomuseu
Foto: Silvia Souza Souza

Parcerias firmadas pelo Museu do Folclore de São José dos Campos ajudaram a enriquecer a programação do Mês do Folclore e contribuíram imensamente para concretizar o tema definido para este ano: Paraíba do Sul: Caminhos do rio, vozes do vale.

Esta é a última semana (de 26 a 29) da programação, que teve início no dia 12 de agosto, com a inscrição de 25 escolas (públicas e privadas) e 8 instituições, num total de 3.453 pessoas (entre crianças, jovens e adultos).

Ecomuseu

Uma destas parcerias foi firmada com o projeto Ecomuseu dos Campos de São José, que viabilizou a estação Amanhã do rio, que possui estrutura triangular feita de bambu e um emaranhado de fios que remete às redes de pesca. Nela, os participantes receberam informações sobre nascentes, estudos de qualidade da água e ODS.

O projeto Ecomuseu também é gerido pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos, que faz a gestão do Museu do Folclore.

Detentores de saberes

Nilton Blau (foto ao lado): percussionista, violeiro, violonista compositor, cantador, musicista versátil, que no Mês do Folclore compartilhou seus saberes, músicas e histórias na estação Piraquara.

Tina Lemos (Foto: Ricardo Savastano): educadora, artesã e figureira que também compartilhou suas vivências na estação Piraquara, convidando os participantes a experenciarem a modelagem em argila.

Quati (João Ramos): pescador profissional, frequentou o Rio Paraíba do Sul na infância, com sua família de pescadores. Participou da construção das canoas para o Mês do Folclore e emprestou elementos para a cenografia, bem como compartilhou seus saberes na estação Piraquara.

Outras parcerias

Moeté Filmes: captação sonora do Rio Paraíba (feita para o documentário O Rio no Meu Quintal) ouvida na estação imersiva O rio que fala.

Coletivos Macamba N'Goma e Tropa do Vale: empréstimo da “cobra coral” (peça criada para o espetáculo Folia do Boi de Cabaça nas trilhas abertas do Morro do Carrapato), colocada na estação O amanhã do rio e na roda de encerramento da trilha.

Grupo Batucaia e Museu de Antropologia do Vale (Jacareí): empréstimo da “cobra grande” (Foto: Ricardo Savastano), que fez parte do percurso da trilha interativa.

Cíntia Moreira: arte-educadora, atriz, formadora de professores e narradora de histórias (graduada em Educação Artística, mestra em Educação, habilitada em Artes Cênicas e Magistério, especialista em Arteterapia e Narração).

Explora histórias sobre a origem, mistérios e seres encantados do Rio Paraíba do Sul, que muito contribuíram com a construção simbólica e conceitual da proposta do Mês do Folclore deste ano.

Dona Antonia (Antonia Ramos): parteira tradicional e moradora antiga da comunidade Beira Rio. Valoriza os saberes tradicionais, defende a preservação da natureza e se preocupa em transmitir esses valores às novas gerações.

Seus saberes compartilhados com a equipe de pesquisa do museu foram fundamentais para a construção da proposta narrativa do Mês do Folclore.

Instituto Chão Caipira (Paraibuna): contribuiu com fotografias selecionadas do seu acervo, para as estações O Rio que Fala e Piabas e Lambaris.  

Gestão

O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo que funciona no Parque da Cidade desde 1997. Sua gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos.

 


Fotos: Silvia Maria Souza

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Museu do Folclore recebe mais de 4.500 pessoas em julho, maioria visita exposição

Atividade do Férias no Museu reuniu 1.320 pessoas 
Foto: Silvia Maria Silva

O Museu do Folclore de São José dos Campos recebeu em julho 4.521 pessoas, a maioria – 2.722 – como visitante da exposição de longa duração (2.208), da Biblioteca Maria Amália Côrrea Giffoni (238) e da brinquedoteca (276). Outras 1.799 participaram de diferentes atividades.

Entre as visitas espontâneas, 1.433 pessoas foram de São José, 661 de outros estados (21) e cidades (135); e 23 vindas de países como dos Estados Unidos (4), Holanda (4), Espanha (3), França (3), Inglaterra (3), Suécia (3), Arábia Saudita (1), Argentina (1) e Portugal (1).

As visitas agendadas somaram 91 pessoas, sendo 58 da EMEF Vera Lúcia, 11 do Colégio Hexagonal de Jacareí e 11 da instituição Brincando com a Tia Anne.

Atividades

Entre as atividades realizadas no mês, o Férias no Museu reuniu o maior número de pessoas: 1.320 (entre crianças e adultos); seguido do Museu Vivo (370), Oficina de Teatro Mamulengos (32 - foto ao lado), Roda de Fazeres (30), Terças com Museologia (29), Atividade de formação (11) e Grupo de Estudos (7).

Gestão

O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo e sua gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos. O museu está instalado desde 1997 no Parque da Cidade, em Santana.

 

  • Museu do Folclore de SJC
  • Av. Olivo Gomes, 100 – Santana (Parque da Cidade)
  • (12) 3924-7318 e (12) 3924-7354
  • www.museudofolclore.org