Participação de Luiz Paulo no Mês do Folclore de 2011 Foto: Acervo FCCR |
“Tem um provérbio budista que diz que quando a gente passa a
aceitar nossas limitações, aí que nós passamos a ser felizes. Quando você
aceita sua limitação nada mais é de sacrifício”. A frase é do figureiro e artesão
Luiz Paulo Ragazini, que por muitos anos participou do Projeto Museu Vivo, do
Museu do Folclore de São José dos Campos.
Luiz Paulo Ragazini faleceu no último domingo (2) em São José
dos Campos, cidade onde nasceu. Seu corpo foi velado na Capela Nossa Senhora da
Auxiliadora, no Jardim Augusta, bairro onde morou e viveu com parte de sua
família. No local, antigamente, seu pai criava cavalos e trabalhava como ferreiro.
Em 2012 participou do lançamento do livro |
Parte da história de Luiz Paulo Ragazini está contada no
livro ‘O Saber e o Fazer no Museu do Folclore’, 22º volume da Coleção Cadernos
do Folclore, publicado anualmente pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo
(FCCR) e Centro de Estudos da Cultura Popular (CECP).
Em um dos trechos do livro Luiz Paulo conta: “Eu era criança
e sempre gostei de presépio, é muito mágico isso. O Natal para mim é muito
mágico, o que tem de mais próximo da magia é o amor, é este sentimento. E
quando a gente faz tudo com amor, com paixão é mágico! Por isso eu falo: magia
existe!”.
A publicação pode ser emprestada junto à biblioteca do Museu
do Folclore (Avenida Olivo Gomes, 100, Parque da Cidade, Santana) ou pode ser
lida pela internet.
No acervo do museu também há várias peças produzidas por ele e outros documentos
a seu respeito. Mais informações pelo telefone 3924-7318 ou pelo site www.museudofolclore.org