quinta-feira, 11 de julho de 2024

Museu do Folclore terá 3 edições especiais do Museu Vivo este mês, nos dias 14, 21 e 28

Regina Souza já fez a receita de pão de mel em outra edição

O Museu do Folclore de São José dos Campos programou atividades especiais para as 3 edições do Museu Vivo deste mês, que acontecem nos dias 14, 21 e 28. Aproveitando as férias escolares, as vivências terão como base a brincadeira.

Além disso, as atividades também farão parte da programação da campanha Julho Cultura Viva pelo Brasil, do Governo Federal.   

Para este domingo (14), estão confirmadas as presenças do Mestre Griô e de Capoeira Marquinhos Simplício (Marcos Alberto Simplício) na música, Regina Souza na culinária e Donizetti Pinto Ribeiro no artesanato.

Durante toda a tarde, das 14h às 17h, eles compartilharão com o público seus saberes e fazeres. A atividade é gratuita e ocorre na área externa do museu.

Música

Marquinhos Simplício (foto ao lado) é de Campinas e tem dedicado sua vida às diferentes manifestações ligadas às raízes negras paulistas, entre elas a capoeira, o samba de bumbo e a tiririca – esta, em particular, vivenciada desde sua infância com seu pai e seus irmãos.

No início da década de 1970, seu pai o matriculou na Academia de Capoeira Angola e Regional Círculo Fechado do Mestre Juvenil Gripp (Mestre Ju). Marquinhos também tem formação em Pedagogia e é pós-graduado em Arte Educação e Educação Africana.

Em 2021, durante a pandemia, Marquinhos participou de uma edição virtual do Museu Vivo, realizada no dia 25 de julho, quando falou sobre o seu trabalho e a importância da vivência para a cultura popular.

Culinária

A joseense Regina Souza também já participou do Museu Vivo no ano passado e, neste domingo, compartilhará sua receita de pão de mel (foto ao lado) mais uma vez. Regina conta que aprendeu a fazer a guloseima com a dona da casa onde trabalhava. “O pão de mel que ela fazia deixava todos com água na boca”, lembra.

Depois de aprender, Regina passou a fazer o pão de mel para os filhos, família e amigos. E quando teve um momento de dificuldade financeira, começou a vender o produto. Desde então, há mais de 30 anos faz a mesma receita para complementar a renda.

Artesanato

O mineiro Donizetti Pinto Ribeiro (foto ao lado) volta ao Museu Vivo para compartilhar sua sabedoria em fazer peteca com palha de milho. Conta que aprendeu a fazer o brinquedo com seus pais, principalmente sua mãe e sua tia, que também são artesãs. “Considero este saber uma herança cultural dos meus pais”, diz ele.

E o que começou como uma brincadeira aos 7 anos de idade, hoje é profissão. Há mais de 30 anos ele trabalha com artesanato. Além de produzir diferentes objetos, Donizetti ministra cursos e encanta adultos e crianças por onde passa com sua arte.

Gestão

Instalado no Parque da Cidade desde 1997, o Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, gerido pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos.