sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Museu Vivo deste domingo (8) tem viola, biscoito de polvilho frito e brincos de crochê

Leo Zahra já participou de uma roda de viola em outro Museu Vivo

Uma das atrações do Museu Vivo deste domingo (8), das 14h às 17h, no Museu do Folclore de São José dos Campos, será um grupo onde as violeiras são maioria. Organizado pela mineira Leonilda Aparecida Ribeiro, 58 anos, a Leo Zahra, o grupo tem 12 integrantes e participará pela primeira vez do Museu Vivo.

Além de Leo Zahra, Teresinha, Kelly, Isabel, Neti, Vicente e Rubens também tocam viola no grupo. Os demais integrantes são Lourdes (pandeiro), Cecília (percussão), João (pandeiro), Chiquinho (violão) e Efigênia (voz).

Algumas das mulheres do grupo são da Folia de Reis Cia de Reis Esplendor do Oriente (da qual Leo Zahra também faz parte). Há também alunos dos professores de viola Fábio Miranda e Ricardo Vieira, da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, além de amigos.

Leo Zahra é uma entusiasta da música e tem em sua casa 2 acordeons, cavaquinho, violão, viola, escaleta, ukulele, violino; e tem pensado no aprendizado da rabeca. “Somos amigos que se reúnem pela moda de viola e pelo sertanejo”, conta ela.

Biscoito de polvilho

Para a culinária, a representante da cultura popular será a joseense Poliana Fernandes de Oliveira Camargo, que já participou de outras edições do Museu Vivo. Além de artista, Poliana também faz uma receita de biscoito de polvilho frito que aprendeu com sua avó mineira, Maria Aparecida Fernandes.

No domingo, Poliana compartilhará com o público a sua vivência e a receita tradicional da sua avó. “Desde pequena fazíamos juntas e eu, normalmente, era quem tinha vontade de ajudar no preparo do biscoito. A família inteira adorava quando resolvíamos fazer depois de almoço”, conta Poliana.

Brincos de Crochê 

A vivência de artesanato será oferecida pela também joseense Cláudia Gonçalves Ribeiro, 41 anos. Ela começou a fazer crochê em 2021, durante a pandemia, e para homenagear a vida após esta época, Cláudia nomeou seu perfil nas redes sociais de Arte e Vida. “A arte traz vida e a vida seria sem graça sem a arte”, diz Cláudia. 

“Minha avó havia falecido e eu estava com os materiais de arte dela em casa. Resolvi testar fazer crochê e fui treinando as famosas correntinhas. Me aprimorei em fazer jogos de sousplat (suporte para prato), mas quando vi um brinco de crochê me apaixonei. Hoje faço de vários tamanhos e formas”, ressalta Cláudia. 

Gestão

O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, que funciona desde 1997 no Parque da Cidade, em Santana. Sua gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos.

 

  • Museu do Folclore de SJC
  • Av. Olivo Gomes, 100 – Santana (Parque da Cidade)
  • (12) 3924-7318 ou (12) 3924-7354
  • www.museudofolclore.org