“Está sendo um período de muito aprendizado, pois antes da pandemia a internet era utilizada muito mais como ferramenta de divulgação, para reforçar nossas atividades junto ao público. Agora, também é o principal instrumento para que este mesmo público possa participar delas, mesmo que virtualmente”, enfatiza a gestora do museu, Francine Maia.
Ainda segundo Francine, para abril
estão sendo preparadas novas ações virtuais, com a participação de toda a
equipe. “Apesar de o museu não poder receber o público, todos os setores
continuam funcionando e a intenção é mostrar um pouco de cada um, seja da
pesquisa, da museologia ou do educativo, como também da biblioteca e da brinquedoteca”,
explica Francine Maia.
Redes
Sociais
O novo material será postado nas
páginas do museu no Facebook e Instagram, com periodicidades diferentes. A
intenção, também, é ocupar com mais frequência as redes sociais e ampliar o
público atingido. Uma das novas postagens, por exemplo, ganhou o nome de ‘Por
dentro da Reserva Técnica’, onde se pretende mostrar o que é, para que serve e
seu funcionamento.
“As ideias são simples, mas de muito
conteúdo, e estão sendo produzidas pelos próprios profissionais de cada área,
que pretendem utilizar textos, fotos e vídeos para mostrar aquilo que
geralmente não está ao alcance do público em visitas presenciais, mas que tem
uma grande importância no contexto geral do museu”, enfatiza a gestora Francine
Maia.
Live
dia 25
Com relação à biblioteca, o Museu do
Folclore programou para o próximo dia 25 a realização de uma live, quando
pretende dar detalhes sobre a modernização do acervo, especializado em cultura
popular (com mais de 4.200 itens), e do espaço, que ganhou novo mobiliário e
equipamentos de informática.
Melhorias que foram possíveis em razão
de projeto aprovado junto à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do
Governo Estadual, por meio do Proac (Programa de Ação Cultural).
O momento também será de homenagem à
professora, folclorista e escritora Maria Amália Corrêa Giffoni, que dá nome à
biblioteca, e que doou todo seu próprio acervo bibliográfico e documental ao
museu. Dia 25 é a data do seu nascimento em Santa Rita do Passa Quatro (SP).
Ela faleceu em 1994.
Gestão
O Museu do Folclore foi idealizado em
1986 pela então Comissão de Folclore, da Fundação Cultural Cassiano Ricardo. Em
1997 ele passou a funcionar, oficialmente, no Parque da Cidade, em Santana, na
região norte. Atualmente, sua gestão é feita pelo Centro de Estudos da Cultura
Popular, organização da sociedade civil sem fins lucrativos.
Museu
do Folclore de SJC
Av. Olivo Gomes, 100 – Santana (Parque
da Cidade)